Petroleiros do RS realizam nova ação do “Dia do preço justo”

 

A ação grevista será na quinta-feira, dia 13, das 10h até as 12h, em Esteio, e venderá gás para a população a R$ 40. Movimento também luta para reverter desmonte da estatal e as transferências de trabalhadores em todo Sistema Petrobras
Os petroleiros realizam mais uma ação do “Dia do preço justo”. A atividade, que consiste na venda de botijões de gás de cozinha de 13 quilos por R$ 40, será na quinta-feira, dia 13, das 10h às 12horas, na rua Rio Grande, n° 2092, em Esteio. Os trabalhadores irão subsidiar a venda de 100 botijões para os primeiros que comparecerem ao local.
A ação, segundo o presidente do Sindicato do Petroleiros do RS (SINDIPETRO-RS), Fernando Maia, é uma forma de alertar a população sobre os prejuízos causados pela política de privatização da Petrobras. “Queremos mostrar que é possível vender o gás de cozinha com o valor acessível e justo, levando-se em consideração o custo de produção nacional, mantendo o lucro das distribuidoras, revendedoras, da Petrobras e a arrecadação dos impostos dos estados e municípios”, pontuou ele.
Maia chama a atenção que está é uma política de governo e a situação irá piorar com a venda das refinarias, como a Refap, em Canoas. Por isso, os petroleiros defendem a intervenção do governo federal para barrar os aumentos sucessivos dos derivados de petróleo. “Acreditamos que a prioridade deve ser o povo brasileiro e não os acionistas privados da empresa. É possível vender o gás de cozinha a um preço menor e manter o lucro de acionistas, revendedoras e distribuidoras. Isso somente será possível com uma Petrobras pública, forte e integrada. Mas as ações do governo vão na contramão dos interesses da sociedade”.
O dirigente esclarece ainda que, a venda da Refap impactará nos empregos na região, na arrecadação de ICMS e na segurança das comunidades do entorno da refinaria.
GREVE
Já são 102 unidades do Sistema Petrobrás mobilizadas em 13 estados do país, desde o dia 1° de fevereiro. A greve dos petroleiros é pelo cumprimento do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) da categoria e a suspensão da demissão de cerca de mil trabalhadores da fábrica de fertilizantes da Petrobras no Paraná (FAFEN-PR).

Via Sindipetro RS