Posts no facebook da FUP com os principais trechos da consideração final do coordenador da FUP, João Antônio de Moraes, em sua participação na mesa que discutiu “Estado e Sociedade na Regulamentação da Indústria Energética”:
“Assim como no setor elétrico, a parceria público privada também ocorre na setor petróleo, onde o Estado entra com o investimento e a estrutura e as empresas privadas ficam com os lucros, às custas de acidentes e condições precárias de trabalho. Temos que habilitar as estatais a terem direito a financiamento do BNDES, que financia as empresas privadas, mas não pode emprestar dinheiro para Petrobrás, a Eletrobrás e demais estatais”.
Moraes também denunciar as condições precárias de trabalho e a insegurança nas plataformas, principalmente as que são operadas por empresas privadas, que pactuam acordos com o Sindtiob, que não tem qualquer intervenção em defesa dos trabalhadores. “No caso da Chevron, eles sequer se posicionaram”, declarou.
Ele voltou a ressaltar a importância da participação dos trabalhadores e movimentos sociais no debate da energia, reafirmando a necessidade de rediscutir o atual modelo. “Não queremos exportar energia, precisamos garantir a sustentabilidade ambiental e o controle público e social sobre os recursos naturais, que são um bem público e, portanto, são responsabilidade dos cidadãos brasileiros”.