Além do corte no número de vigilantes, a empresa também reduziu de três para dois os operadores por turno no terminal
[Da imprensa do Sindipetro SP]
Tem se tornado recorrentes os furtos no terminal de Barueri (SP) da Transpetro – subsidiária integral da Petrobrás responsável pelo transporte e logística de combustíveis. Mangueiras, pequenas peças, equipamentos individuais e cobre são alguns dos materiais de uma lista que vêm crescendo nos últimos meses.
O diretor do Sindicato Unificado dos Petroleiros do Estado de São Paulo (Sindipetro-SP), Felipe Grubba, acredita que possa haver relação entre esses roubos com a diminuição do efetivo de trabalhadores da unidade.
Nos últimos anos, com o argumento de reduzir custos, houve a redução de três para dois vigilantes por turno. O mesmo ocorreu com o número de operadores – responsáveis pelo funcionamento do terminal – que sofreu um enxugamento de três para dois em cada jornada de trabalho.
“Nos últimos meses, tem sido cada vez mais comum esses tipos de furtos. E isso pode estar relacionado com o acúmulo de funções dos vigilantes, de segurança e de recepção na portaria, somado à diminuição do efetivo. Além disso, houve esse corte no número de operadores, o que tem causado uma sensação de insegurança permanente”, relata.
Após cobrança do Sindipetro-SP, foi informado que a SEPAT, que é a gerência de segurança, reforçou temporariamente a vigilância e indicou alguns pontos de melhorias para os responsáveis da unidade, como poda das árvores, iluminação, separação dos materiais recicláveis.
Além disso, a SEPAT realizará um relatório da situação do terminal, com o objetivo de indicar melhorias para o aumento da segurança.