Decisão ocorreu em assembleia na manhã de segunda-feira (6), devido ao não pagamento dos salários da PROPAV. Durante o ato, os petroleiros também repudiaram a venda da Rlam
[Da imprensa do Sindipetro Unificado SP]
Na manhã de segunda-feira (6), cerca de 300 petroleiros da PROPAV, empresa terceirizada da Refinaria de Capuava (Recap), decidiram cruzar os braços devido ao não pagamento dos salários e da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). A empresa havia prometido regularizar os pagamentos dos salários na última sexta-feira (3), mas depositou apenas o 13º salário – que também estava atrasado.
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Em solidariedade, os trabalhadores próprios da Petrobrás realizaram atraso de duas horas na entrada do turno e do administrativo da refinaria.
“Infelizmente, situações como essa têm ocorrido com cada vez mais frequência em diversas unidades da Petrobrás pelo país. Isso é resultado de uma política que tem priorizado os dividendos aos acionistas privados e penalizado os trabalhadores e o povo brasileiro, por meio de reajustes constantes dos combustíveis”, afirmou o diretor do Sindicato Unificado dos Petroleiros do Estado de São Paulo (Sindipetro-SP) e da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Arthur Bob Ragusa.
Os trabalhadores continuarão paralisados até a regularização de todos os vencimentos.
Contra as privatizações
Durante o ato, os petroleiros também repudiaram a venda da Refinaria Landulpho Alves (Rlam), transferida para o grupo Mubadala, dos Emirados Árabes Unidos, por cerca da metade do valor de mercado.