Trabalhadores próprios e terceirizados atrasam entrada do expediente em Suape

Realizada na manhã desta terça-feira (09/03), mobilização e ato pacífico de indignação…











Sindipetro PE/PB

 

Foi realizada na manhã desta terça-feira (09/03), uma mobilização e ato pacífico de indignação na entrada do expediente em Suape. Vale salientar que houve corte de rendição do apoio operacional desde às 06h e na continuação os trabalhadores do Adm próprios, terceirizados e o pessoal do turno também aderiram ao movimento. O evento contou com a presença do presidente da CUT-PE, Sérgio Goiana e representantes de sindicatos filiados à Central que foram enfáticos na defesa das condições de trabalho e dos direitos dos trabalhadores.

 

Foram discutidos vários assuntos e problemas que hoje atingem diretamente os trabalhadores (as empresas terceirizadas não estão cumprindo integralmente os contratos trabalho). Há exemplos de empregados terceirizados que nunca faltaram um dia de serviço, porém, no final do mês estão devendo horas para a empresa. É importante frisar que as empresas terceirizadas estão aplicando as correções dos salários abaixo do índice da inflação. Além disso tem empresa convocando trabalhador para executar tarefas nos finais de semana e não paga horas extras. Está configurado um flagrante desrespeito à legislação trabalhista em vigor. Os trabalhadores estão sendo descaradamente explorados, por empresas que se preocupam apenas em ganhar lucros. Empresários gananciosos e oportunistas!

 

Outro ponto colocado na ordem do dia pelo Sindipetro (PE/PB), foi a matéria do Jornal dos Petroleiros nº 2, onde houve pane no sistema supervisório. Não há dúvida que a consequência é devido à falha de gestão da empresa (Petrobras Transporte) que não vem sendo feita já faz algum tempo. A cobrança feita pelo fato ocorrido com a força de trabalho é um de ato covardia. Tanto a gerência e coordenação estão cientes do problema, todavia, não assumem e cobram de quem está sem estrutura, como é o caso da manutenção em Suape.

 

Entendemos que a única explicação para isso é que os responsáveis devem ser “amigos do rei” e, por isso, se beneficiam da velha política do “não-sei-de-nada” mantida pela direção da estatal.