Trabalhadores embarcados na escala de 21 dias denunciam exaustão por sobrecarga de trabalho e pressão psicológica dos chefes. Já não bastasse o medo da contaminação a bordo, agora os trabalhadores ainda precisam lutar contra a pressão dos chefes a bordo, que exigem a execução das mesmas atividades realizadas, antes, por um efetivo maior e em um confinamento que durava 14 dias. Agora, são 21 dias.
Os riscos de acidentes se tornam, a cada dia, mais iminentes. Enquanto isso, o chicote continua castigando os trabalhadores. O lema da atual gestão da Petrobrás é reduzir custos às custas do suor, do sangue e até de vidas!
É uma covardia dos gestores! E caminha para se tornar crime!
Causa perplexidade saber que supervisores e coordenadores estão sendo coniventes e omissos, curvando-se aos caprichos de uma gestão que só pensa em números. Eles próprios também serão afetados, em breve, bebendo do próprio veneno.
O Sindipetro-ES está solicitando na Justiça o retorno imediato da escala 14×21, preservando os colegas que fazem parte dos grupos de risco, e sem redução de salário.
E aos chefes um recado: em caso de acidente a bordo ou afastamento por problemas psicológicos, os chefes serão responsabilizados, pelo CPF.
[Via Sindipetro-ES]