Na quinta-feira, 26, mais uma plataforma da Bacia de Campos foi interditada pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE-RJ), devido a condições inseguras de operação…
Imprensa da FUP
Na quinta-feira, 26, mais uma plataforma da Bacia de Campos foi interditada pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE-RJ), devido a condições inseguras de operação. Desta vez foi a P-65, antiga S-06, a primeira plataforma a operar no Campo de Enchova na década de 70. Segundo o Sindipetro-NF, a P-65 estava operando com 12 pendências em relação às Normas Regulamentadoras e cinco no que diz respeito ao anexo 2 da NR-30. A situação da plataforma foi denunciada pelos próprios trabalhadores, em relatos enviados ao sindicato.
Esta é a terceira plataforma da Bacia de Campos a ser interditada por falta de segurança. No ano passado, a P-33 e PCH-2 tiveram suas operações suspensas após denúncias do Sindipetro e dos trabalhadores. Além destas unidades, a P-35 e a P-27 tiveram parada de manutenção antecipada pela Petrobrás para impedir que fossem também interditadas pelos órgãos fiscalizadores, em função das precárias condições de seus equipamentos e instalações.
Fica cada vez mais evidente que o Estado, além de regulamentar a indústria de petróleo, deve ter também uma política permanente de fiscalização para garantir condições seguras de trabalho e operação. Em recentes reuniões realizadas com a ANP e com os ministérios de Minas e Energia e do Meio Ambiente, a FUP cobrou destes órgãos atuação para evitar que as empresas de petróleo continuem descumprindo as legislações e as normas regulamentadoras.