Um acidente grave e que poderia causar vítimas ocorreu em pleno domingo de carnaval (07\02), na planta de gás natural (UPGN-Catu).Segundo os trabalhadores, durante o dia, a gerência do ATPF/OPF/Catu determinou que o supervisor do turno mandasse drenar toda a rede de combate a incêndio que estava contaminada com LGN, gás altamente inflamável.
Após a determinação, dois operadores foram realizar a operação, numa área que antes sempre contou com quatro operadores. Sem nenhuma medida de segurança adotada pela gerência, os trabalhadores denunciam que não se tem procedimentos padronizados para a operação que foi realizada. Segundo relato dos operadores, quando ocorre uma situação como essa, normalmente se organiza uma equipe, que adota as decisões sobre a realização dos procedimentos compatíveis com a operação, mas não houve preocupação da gerência com este fato.
Felizmente dessa vez não ocorreu um grave acidente, mas um dos hidrantes direcionou um jato de água para o compressor 04 de Propano, que estava em operação, com a presença de água queimou o motor e quase provoca uma tragédia em uma unidade que circula dois mil metros cúbicos de gás natural. Ninguém se feriu, mas os trabalhadores relatam que o susto foi enorme e deixou registrado o risco de ocorrência de acidente por falta de medidas de segurança, uma responsabilidade dos gestores.
O motor danificado acarreta perda de produção da unidade desde o dia do acidente. No relato dos trabalhadores, a orientação para fazer a operação foi dada pela gerência em pleno carnaval. Questionado, um supervisor “minimizou” a gravidade do que ocorreu.
Fonte: Sindipetro-BA