Na quinta-feira (18) foram registradas duas ocorrências com vazamento de produtos durante o processo de liberação da U-2500. Em uma delas houve rompimento de mangote e um operador que estava próximo foi atingido por jato de hidrocarboneto, tendo contato com o produto nos olhos e pelo. O atendimento emergencial foi realizado na SMS e depois o trabalhador foi encaminhado ao Hospital de Olhos. Nova avaliação do estado de saúde deverá ser realizada nesta sexta-feira.
Os dirigentes sindicais que estavam na refinaria souberam do acidente e forma até a SMS para verificar o atendimento médico e as condições do trabalhador. Logo em seguida foram solicitados esclarecimentos sobre a ocorrência. A gerência da área informou que houve o cancelamento de atividades de liberação até a verificação das causas e tomada de providências necessárias.
Na manhã desta sexta-feira, os dirigentes reuniram-se com a coordenação da parada e gerências de SMS e DCCF para obter mais esclarecimentos e informações sobre as ações tomadas. Foram informados que todas as atividades de liberação encontram-se paralisadas enquanto a equipe técnica avalia a ocorrência, paralelamente à realização de teste hidrostático de todos os mangotes envolvidos nessas operações. A direção sindical considera a conclusão dessas medidas como condição mínima à retomada das atividades.
Não obstante, deverá ser formada comissão de investigação com participação da CIPA e direção sindical, como é de praxe para uma análise mais profunda do acidente.
Lava-olhos inoperante!
Em função do referido acidente foi constatado que o lava-olhos da área encontrava-se inoperante, chegando ao descalabro do operador acidentado ter seu primeiro atendimento no sentido de limpar o hidrocarboneto do rosto com água de hidrante.
Foi solicitado imediata verificação desta situação em todas as unidades, pois trata-se de item indispensável à segurança de quem adentra às unidades operacionais. A emrpesa informou que na U-2500 foi instalado lava-olhos portátil. O Sindipetro PR e SC recomenda que não se realize qualquer atividade nas unidades operacionais sem que se tenha certeza da operacionalidade de todos os equipamentos de segurança. Qualquer anormalidade deve ser imediatamente informada ao Sindicato e aos respectivos responsáveis pelas áreas.
Fonte: Sindipetro PR/SC