Os trabalhadores e trabalhadoras de Taquipe protagonizaram, juntamente com a diretoria do Sindipetro Bahia, na manhã desta sexta-feira, 11, um grande ato contra a venda dos campos terrestres, a entrega do Pré-sal e o desmonte do Sistema Petrobrás.
Com ampla participação da categoria, a mobilização durou cerca de três horas e foi um termômetro que mediu o ânimo dos petroleiros em relação à disposição para a luta em um momento em que a Petrobrás e o Brasil sofrem grandes ameaças.
Para o coordenador do Sindipetro Bahia, Deyvid Bacelar, “a resposta da categoria vem sendo muito positiva e tudo indica que a temperatura vai subir através do mais eficiente instrumento de luta dos trabalhadores, que é a mobilização”. A FUP e seus sindicatos filiados a exemplo do Sindipetro Bahia estão realizando diversas mobilizações e ações em todas as frentes, inclusive jurídica, para tentar reverter essa situação.
Deyvid ressalta que “além do desmonte da Companhia, que é inadmissível e um grande retrocesso, a preocupação é também com os empregos dos trabalhadores terceirizados e próprios. Os primeiros já estão sendo demitidos e os segundos correm grandes riscos, uma vez que com a venda dos campos terrestres postos de trabalho serão fechados.”
Estavam presentes no ato os diretores do Sindipetro Bahia, André Araújo, Radiovaldo Costa, Jorge Mota, Climério Reis (Mero), José Santiago, Gilson Sampaio (Morotó), Jairo Batista, Francisco Ramos, Olga Natalita, Raimundo Dórea, Gilberto Silva, João Marcos, Carlos Macedo Machado, Rebouças, Sinvaldo Costa (Pelé), Além dos militantes Carlos Gomes e Ari Santos.
Na quinta (10) e quarta-feira (09) aconteceram mobilizações em Miranga e no EDIBA, respectivamente. Os atos e atividades serão intensificados na próxima semana.
Fonte: Sindipetro Bahia