Trabalhadores da Recap se reuniram nos dias 28 e 29, na sede da regional Mauá, para discutir e apontar propostas sobre o número mínimo do efetivo nas novas unidades (HDT, HDS, UGH, URE, UTAA, DEA, UGN e UTGR). Estudo realizado no ano passado sobre o efetivo mínimo necessário nessas unidades está completamente defasado.
O estudo aponta um efetivo mínimo de seis operadores: três de campo, dois no painel e um supervisor, no entanto, com as partidas das unidades foi constatado que seria importante um terceiro operador de painel.
Para suprir esta pendência, a gerência simplesmente inverteu o número do estudo inicial, ou seja, retirou um operador de campo e colocou no painel. Contra essa situação, os trabalhadores se organizaram para protestar não deixando o posto defasado no campo enquanto a rendição na chegasse.
Com base nesses relatos os trabalhadores concordaram que é importante a reabertura do estudo do efetivo, pois o número atribuído pela empresa traz insegurança para os trabalhadores. As novas unidades não são um laboratório, porque os trabalhadores não são cobaias.
Deliberações das setoriais
– Buscar sempre a participação do coletivo, não tomar atitudes individuais;
– Divisão das áreas nas novas unidades;
– Realizar operações padrão;
– Relatar todas as rotinas e tarefas não realizadas na área devido ao baixo efetivo;
– Não realizar alterações no relatório de outro operador por solicitação dos COTUR’s e supervisores;
– Buscar junto a Petrobrás a reabertura do estudo de efetivo, baseado nas documentações e levantamentos apresentados pelos trabalhadores;