Trabalhadores da plataforma Vermelho (PVM-2), na Bacia de Campos, também denunciam assédio durante a mobilização do dia 19

Leia o Manifesto na íntegra.





Sindipetro NF

Os trabalhadores de PVM-2 informam que, no dia 19/10/2011, durante a mobilização convocada pelo Sindipetro-nf, o Suman José Campos da Silva, mat.: 1723408, foi flagrado assediando os trabalhadores terceirizados durante o DDS na oficina de manutenção. O referido Suman buscava desqualificar a estratégia de mobilização dos trabalhadores, particularmente a união de diretos e terceirizados na luta pela igualdade de direitos, dizendo que é um erro a participação dos terceirizados em mobilizações com os trabalhadores da Petrobrás e que sempre ocorrerão ações de retaliação como a da empresa Elfe que pôs três trabalhadores de aviso prévio em função de sua participação no movimento de 22/08/2011, em franco conluio com a Petrobrás.

Tal assédio ocorreu no mesmo momento em que o Geplat Luiz Fernando Dias de Souza tentava coagir os trabalhadores diretos da Petrobrás a sair da mobilização.

Gostaríamos de ressaltar que consideramos tal atitude do Suman como claro assédio e prática anti-sindical, pois, apesar do tom “manso” da conversa, o conteúdo era claramente intimidador. Nós não admitiremos mais, em nenhuma hipótese, esse tipo de assédio em nossa unidade e não nos intimidaremos com práticas anti-sindicais como suspensões, tentativas de demissão e retaliações indiretas como a já famosa “transferência para o trabalho em terra”.

Declaramos que estamos dispostos a seguir na luta até as últimas conseqüências pela reintegração dos companheiros em vias de demissão a seus postos de trabalho. Pois os petroleiros não deixam seus companheiros para trás! As empresas, em sua ânsia de lucro, tentam nos intimidar dizendo que se reclamarmos podemos ser demitidos, mas os trabalhadores da Bacia de Campos já adquiriram a consciência de que se nos calarmos podemos ser mortos devido a negligência das empresas com as condições de segurança.

Nos recusamos a esperar ocorrer outra tragédia como a de P-36, que matou onze de nossos irmãos, para começar a lutar. A hora da luta é agora! E por mais que os patrões tentem não vão conseguir transformar o certo em errado e o errado em certo.

 

Mexeu com um companheiro mexeu com todos!

Só a luta acabará com a injustiça!