Sindipetro NF
O Sindipetro-NF recebeu denúncias dos trabalhadores de que são críticas as condições de habitabilidade na plataforma P-33, na Bacia de Campos. Uma empresa contratada do ramo de hotelaria não está cumprindo o contrato com a Petrobrás, mantendo um serviço precário na unidade. Os petroleiros querem uma inspeção da vigilância sanitária, acompanhada pelo sindicato.
Os relatos são de que o refeitório está cheio de baratas, que circulam na cozinha e entre as mesas. Há cinco dias não é feito pão, por falta de um padeiro embarcado. E falta até copo plástico para beber água.
Há ainda problemas na higienização dos banheiros, que está precária, e não estão sendo disponibilizados assentos higiênicos para os vasos sanitários. O fio dental, que é uma exigência de contrato, também não está sendo ofertado.
Os trabalhadores chegaram a fazer uma reunião com a gerência da unidade para discutir a gravidade da situação. A categoria quis ter acesso ao contrato da Petrobrás com a empresa de hotelaria, para que também pudessem atuar como fiscais do cumprimento do documento, mas o acesso foi negado. Foi então solicitado que o fiscal do contrato fosse chamado para embarcar na P-33 para se reunir com os trabalhadores.
O Sindipetro-NF cobrou providências urgentes à gerência de SMS (Segurança, Meio Ambiente e Saúde) da UO-BC e se manterá em contato com os trabalhadores.
