Durante assembleias realizadas terça (27) pelo Sindiquímica-PR, os trabalhadores rejeitaram por unanimidade a proposta do Termo Aditivo ao Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2015-2017, apresentada pela Petrobrás em 16 de setembro.
Segundo o diretor do Sindiquímica-PR Gerson Luiz Castellano, tanto a proposta da Petrobrás quanto da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen-PR) – enviada ontem (26) – não correspondem às reivindicações dos trabalhadores.
“Além disso, uma das nossas principais pautas – que é a implantação do Adicional por Tempo de Serviço (ATS) – não foi colocada nessas propostas, apesar de fazer parte do acordo que colocou fim à greve do ano passado”, explicou Castellano.
Nesse sentido, os trabalhadores também aprovaram estado de greve e estado de assembleia permanente – ambos por unanimidade.
Como parte da mobilização nacional, os trabalhadores aprovaram a operação Para, Pedro, que consiste no
cumprimento rigoroso da regra de uso de todos os itens de segurança operacional e denúncia de quem descumprir ou assediar os trabalhadores.
Para isso, a operação terá como ações o cumprimento rígido de todas as normas regulamentadoras; a execução de todos os itens constantes do Sistema de Gerenciamento da Segurança Operacional (SGSO) da Agência Nacional do Petróleo (ANP) e a observância de todos os procedimentos de segurança da Petrobrás e Subsidiárias que não se contraponham aos itens acima citados.
Com essa operação, se dará início a uma mobilização rumo à Greve Geral dos Trabalhadores.
Para o diretor do Sindiquímica-PR Sérgio Luiz Monteiro, esse é o momento de agir de forma consciente e estratégica para não enfraquecer o movimento. “Precisamos pensar de forma coletiva, pois é assim que aumentamos nossa mobilização e pressionamos a Petrobrás a atender as reivindicações dos trabalhadores”, afirmou Monteiro.
Fonte: Sindiquímica-PR