Sindiquímica BA
Em greve desde sábado (30), os trabalhadores da Bridgestone, localizada no Polo de Camaçari (BA), denunciam agressões de seguranças contratados pela empresa a fim de coibir o movimento pacífico. A greve foi deflagrada por tempo indeterminado e paralisou totalmente a produção de pneus e câmaras-de-ar. A empresa entrou com dissídio coletivo e o julgamento está marcado, no TRT, para o dia 10 de julho.
Com data base em 1º de junho, os trabalhadores reivindicam reajuste salarial de 8% e a inflação do período, adicional noturno de 40%, adicional de turno de 20%, cesta básica e prêmio de férias. E a desvinculação da PLR do Acordo Coletivo da categoria. A empresa oferece a inflação do período, abono de férias e PLR rebaixada. Em assembleia, os trabalhadores rejeitaram a contraproposta e decidiram pela continuação da greve.
Ontem (04), na tentativa de sair do impasse, o Sindiborracha, que representa os trabalhadores, e a direção da Bridgestone se reuniram em uma audiência de conciliação mediada pelo Ministério Público do Trabalho da Bahia, mas a empresa manteve a mesma proposta.
A fábrica emprega 600 funcionários e produz pneus e câmaras-de-ar para veículos de médio porte.