Trabalhadoras metalúrgicas lutam por período de 180 dias para licença-maternidade

Rede Brasil Atual

O 3º Congresso da Mulher Metalúrgica, previsto para o início de abril, terá como tema central o direito à licença-maternidade de 180 dias. Menos de 1% das empresas brasileiras assinou o termo de adesão à campanha “Dá licença, queremos 180”, iniciada em 2009, durante o congresso anterior.

De acordo com o artigo 392 da CLT, a trabalhadora gestante tem 120 dias de licença. Na proposta elaborada pelas sindicalistas, assinada pela Federação do Sindicatos de Metalúrgicos (FEM) da CUT de São Paulo, o INSS deve cobrir o salário da trabalhadora por 120 dias, e os dois meses restantes são cobertos pelos empregadores. Como benefício, a empresa tem isenção fiscal.

Segundo Inez Galardinovic, do Sindicato dos Bancários do ABC e coordenadora do Coletivo de Mulheres CUT/ABC, além da compensação fiscal recebida pela licença maior, a empresa está investindo na saúde da criança. “Eu entendo isso como um benefício para toda a sociedade.”