Trabalhador de Suape sofre acidente com afastamento e Petrobrás Transporte oculta o caso

Sindipetro PE/PB

Um trabalhador terceirizado que atua no terminal de Suape sofreu um acidente de trabalho na semana passada que provocou o seu afastamento. Até o momento nenhuma comunicação de acidente de trabalho (CAT) foi emitida, o que é ilegal e imoral. Essa omissão visa, mais uma vez, ocultar os acidentes que acontecem na Petrobrás Transporte e assim eles não entram nos índices de acidentes da empresa e que apresenta uma imagem bonita e irreal em seus jornais e boletins. É a política do “não-sei-de-nada” colocando em risco a segurança do trabalhador.

Para piorar, esse terceirizado foi obrigado a ir para a Bahia a fim de ser submetido a uma cirurgia no braço que foi lesionado. Esse inconveniente é inadmissível. O trabalhador teve de se deslocar mesmo havendo recursos hospitalares adequados em Pernambuco, onde ele mora. O mais absurdo é que até o início da noite de hoje, a família do trabalhador ainda não tinha conseguido fazer nenhum contato com ele. Seus familiares não sabem se ele está bem e nem em que hospital ele está internado, pois a empresa não fez nenhum contato com a família. 

Que tipo de saúde e de segurança a Petrobrás Transporte está disponibilizando àqueles que lhe prestam serviços? É desse modo que ela vai continuar agindo, com a política do “não vejo, não escuto, não falo?”. Sempre se escorando no “não-sei-de-nada”? 

Graças à mobilização realizada na terça-feira (veja boletim Sindipetro PE/PB n°28) um grupo de companheiros terceirizados conquistou um direito importante.
Sediada na Bahia, a gerência de um dos contratos informou ao Sindipetro PE/PB que os trabalhadores de uma terceirizada que presta serviços em Suape vão começar a receber uma cesta básica a partir do próximo mês. Esse benefício não estava sendo disponibilizado e foi conquistado graças à mobilização feita antes de ontem.
Parabéns, companheiros!