Terceiro dia de greve na Rlam já ameaça parada da unidade

Na manhã deste domingo (02/07), terceiro dia da greve do refino contra a redução do efetivo mínimo e a privatização da  Petrobras, o movimento na Refinaria Landulpho Alves continua com força total, com grande adesão dos trabalhadores, forçando os gerentes a chamar o sindicato para negociar.

O coordenador, Deyvid Bacelar, reiterou na reunião com os GGs que “o Sindipetro Bahia tem sua pauta principal a necessidade de suspensão imediata da redução do efetivo mínimo das unidades de processo”. Segundo ele a gerência da RLAM alegou que esta decisão é superior às suas atribuições, mas que discutirá, com a direção da empresa as reinvindicações e condições solicitadas pelo Sindipetro.

Petroleiros da turma 2 do turno que comparecem na unidade, decidiram pela manutenção da greve e voltaram para suas casas e alguns permaneceram no local em apoio a greve.

Para o diretor, Radiovaldo Costa, não há dúvidas que o sindicato fez a melhor preparação possível para a greve. “Por isso o sucesso do movimento, com grande participação dos petroleiros que continuam apoiando o ato, por saberem que é único jeito de defender a manutenção  dos empregos e da refinaria”.

Ficou definido em assembleia que a troca da U-30 e Cafor que estão cheias de pelego só será realizada de forma negativa para a gestão. “A troca é para evitar que os pelegos façam hora extra às custas da greve”, reforçou o diretor da FUP e do Sindipetro, Leonardo Urpia. O diretor, Gilson Sampaio, lembrou que na manhã deste domingo (02) foram liberados da U-30 quatro operadores e apenas um entrou.

O sindicato aproveitou e convocou os trabalhadores presentes para participarem da Assembleia Geral na segunda-feira (03/07), onde será discutido e avaliado a greve e sua manutenção.

Fonte: Sindipetro Bahia