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Depois de oito dias de greve na construção da Refinaria do Planalto (Replan) em Paulínia/SP, os operários decidiram em assembleia geral na última quarta-feira (22) finalizar a paralisação. Eles conquistaram um reajuste salarial de 10% para todas as funções, participação nos lucros resultados (PLR) de R$ 2.750,00, vale refeição de R$ 500,00, entre outros.
Durante os últimos meses foram feitas diversas assembleias para decidir os pontos da pauta de reivindicação dos trabalhadores. Depois de negociações sem avanços com as empresas, os operários decidiram por greve geral no último dia 14. Houve um pedido de dissídio de greve por parte das empresas e na segunda e terça-feiras (20 e 21) aconteceram reuniões de negociação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT).
Para Amilton Mendes, diretor do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção, Montagem e Manutenção Industrial de Campinas, “a principal conquista nesta campanha salarial foi a garantia de reajuste salarial linear para todas as funções, parece absurdo, mas a intenção escondida por trás da proposta de reajuste diferenciado é dividir a categoria.”