No próximo dia 26 de julho (terça-feira), dia em que a FUP estará reunida com a empresa cobrando o cumprimento do ACT, vamos participar do dia nacional de luta! A Diretoria do SINDIPETRO-RS convoca a categoria a debater a situação da empresa e as pendências do Acordo Coletivo de Trabalho 2015-2017 e deliberaremos sobre os atos de apoio a greve dos trabalhadores dos campos maduros.
Que momento!
O Presidente interino da Petrobrás, Pedro Parente, entrou com o pé no acelerador do desmonte e da privatização da empresa, com o falso discurso de que, para salvá-la tem que vender ativos.
Em março, os representantes dos acionistas, anunciaram o início da temporada de desmanche. Para atender o apetite privatista, foram oferecidos 104 concessões terrestres, sendo 98 áreas de produção e 6 blocos exploratórios, localizados nos estados do RN, CE, AL, SE, BA e ES.
Na última quinta-feira, 14, em declarações à Agência Estado, informou que a Petrobrás pretende “paralisar a produção de 25 plataformas, por até um ano, enquanto negocia a venda das áreas para a iniciativa privada”. Sendo administrados pela Petrobrás, os campos recebem investimentos regulares para manter a produção, gerando empregos e serviços, que mantém viva as economias locais. Nas mãos da iniciativa privada, o volume geral de investimentos cairá, sob a lógica do lucro máximo e da redução de custos. A combinação impactará negativamente os níveis de produção, rebaixando o pagamento de royalties, eliminação de empregos, precarização da atividade com redução de salários e direitos.
A história se repete
Para os trabalhadores e trabalhadoras da Petrobrás, que se encontram na iminência de perder seus postos de trabalho, que laboram há anos nessas áreas que estão sendo postas à venda, voltaremos no tempo, à década de 90. O que se descortina para o futuro imediato, é a retomada da política de transferências determinadas ou “procurem um local para trabalhar”.
Alguns desempenham as mesmas funções há décadas, com situação familiar e social estabilizadas. No entanto, de uma hora para outra, caso o processo de alienação de ativos continue avançando, logo recomeçará o drama, a pressão por relocação.
Nossa tarefa, Mobilização!
Além das greves, contra a venda de ativos, entre eles os campos maduros da região nordeste e a desintegração do Sistema Petrobrás, a categoria petroleira quer chamar a atenção para o avanço da ofensiva entreguista e lesa-pátria, conclamando a sociedade à mobilização. Então, no próximo dia 26 de julho, participe da mobilização nacional contra a venda dos campos maduros e o esquartejamento da Petrobrás.
Fonte: Sindipetro-RS