TENTATIVA DE GOLPE ELEITORAL NA PETROS


Os dissidentes da Fup, derrotados em suas próprias bases – em cada uma das quais a maioria da categoria optou pela repactuação – conseguiram uma liminar na Justiça Federal de Brasília para suspender os efeitos da Portaria do Ministério da Previdência Social que estabeleceu as alterações regulamentares no Plano Petros. Até aí, qualquer um tem o direito de recorrer à Justiça. O problema é fazê-lo com mentiras, enganando o Judiciário e tentando enganar os petroleiros da ativa e aposentados.

A liminar não acaba com a repactuação, nem é contra a mesma. É uma medida excepcional, concedida provisoriamente, e sujeita a revogação a qualquer momento. A repactuação não foi julgada pelo Juiz em nenhum momento, ao contrário do que aconteceu no processo da 18ª Vara Cível do Rio de Janeiro, onde ela foi examinada nos mínimos detalhes pelo Juiz e por seus peritos, e ao final aprovada.

Além disso, foi uma liminar concedida com base em mentiras, e certamente será cassada. Seus autores sabem disto, mas não importa, pois seu objetivo é apenas fazer barulho contra a repactuação durante a eleição da Petros.

Enquanto, quem pode sair prejudicado por essa irresponsável aventura são os trabalhadores e suas famílias, que tiveram benefícios garantidos ou revistos pela repactuação do Plano Petros. Desde já recomendamos que cada um que venha a deixar de receber, ou receba a menor ou com atraso seu benefício, documente a situação com uma declaração da Petros e procure o Departamento Jurídico de seu sindicato, para cobrar o devido ressarcimento de quem é o verdadeiro responsável por isto.