No Brasil, a categoria petroleira realizou uma greve de cinco dias em março do ano passado…
Imprensa da FUP com informações de agências de notícia internacionais
Os trabalhadores da Total, companhia francesa de petróleo, pararam seis refinarias da França, em protesto contra a ameaça de demissões e fechamento de unidades na França. A greve durou uma semana e reduziu pela metade a capacidade de refino de petróleo do país. Na quarta-feira, 24, os trabalhadores de cinco refinarias da Total votaram pela suspensão do movimento, após a empresa se comprometer a não fechar ou ceder refinarias na França durante os próximos cinco anos.
A greve, no entanto, prossegue na Refinaria de Flandres, em Dunkeque, no norte do país, onde os petroleiros permanecem parados há um mês, ocupando a unidade. Desde setembro do ano passado, a Total ameaça fechar a refinaria, que tem 370 trabalhadores próprios e 450 terceirizados. O sindicato local volta a se reunir com a empresa no dia 08 de março. Até lá, os petroleiros de Flandres seguem parados, ocupando a refinaria. Os trabalhadores das demais unidades de refino da Total ameaçam retomar a greve nacional, se a reunião do dia 08 não resolver o impasse.
A FUP apóia e se solidariza com a luta dos companheiros franceses. No Brasil, a categoria petroleira realizou uma greve de cinco dias em março do ano passado, que foi motivada por cortes e ataques a direitos promovidos em nome da crise financeira. Todo apoio, portanto, à greve dos petroleiros franceses. A classe trabalhadora não deve arcar com os ônus da crise do capital.