Nesta quinta-feira, 29, as diretorias do Sindipetro-NF e Sindipetro-ES se reuniram com representantes da Petrobrás para cobrar informações sobre as denúncias feitas por trabalhadores, que a operação de lastro passaria a ser terceirizada.
Durante a reunião, a empresa confirmou a informação, porém negou que tal ação teria sido motivada por questões econômicas ou de falta de eficiência do pessoal. A empresa alega apenas necessidade de realocação dos funcionários.
Para o sindicato, a empresa não foi capaz de mostrar uma visão técnica, que justificasse tal medida, tendo em vista que seria muito mais fácil, econômico e seguro fazer uma movimentação interna dos funcionários, antes de optar pela terceirização.
Outro ponto questionado pelo sindicato foi o não cumprimento da cláusula 42 do ACT, que é informar com antecedência qualquer mobilização dos funcionários.
Com base nas informações obtidas na reunião, os Sindipetro-NF e ES irão enviar um ofício cobrando que a empresa indique onde estão localizados os postos que motivaram a iniciativa de retirada dos E2 da unidades da UO-ES.
Além disso, os sindicatos cobram que seja verificada a possibilidade de suprir estes postos mencionados através de oportunidades oferecidas por mobilizações internas, como por exemplo o programa Mobiliza da empresa, antes de terceirizar funções que são essenciais à continuidade operacional e tem alto impacto na segurança das Unidades.
No ofício solicitam esclarecimentos sobre o atual estado da contratação desse serviço. Se a Petrobrás realizará uma nova licitação ou se aproveitará um contrato existente, indicando nesse caso o instrumento contratual a ser utilizado. Os sindicatos também cobraram no ofício o cumprimento da Cláusula 42 e questionaram sobre outras movimentações.
[Da imprensa do Sindipetro-NF]