[Da imprensa do Sindipetro Unificado-SP]
Na próxima terça-feira (28), no Dia do Agricultor, o Sindicato Unificado dos Petroleiros do Estado de São Paulo (Sindipetro Unificado-SP) lança um mini documentário denominado “O elo da semente”. O curta-metragem de nove minutos apresenta a parceria construída com integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), com o objetivo de contribuir com a venda e distribuição de alimentos orgânicos cultivados em assentamentos da região de Campinas (SP).
A partir do diagnóstico de que a distribuição era o gargalo da cadeia de produção da reforma agrária, petroleiros e voluntários decidiram criar um grupo de WhatsApp, desde agosto de 2017, para potencializar a venda de orgânicos da Cooperativa da Agricultura Familiar de Americana, Cosmópolis, Limeira e Piracicaba (Cooperflora).
Semanalmente, os participantes se inscrevem para comprar uma cesta com cinco quilos e uma variedade de sete verduras e legumes orgânicos, selecionados a partir da colheita, pelo valor de R$ 28. Os alimentos podem ser retiradas na sede do Sindipetro Unificado-SP ou recebidos em casa, por meio de um serviço de entrega.
Em todas as etapas (produção, distribuição e consumo) desse processo, destaca-se o papel das mulheres. Uma delas é a agricultora do Assentamento Milton Santos, Ariele Caroline Contrigiani, que explica o significado da frase “se o campo não planta, a cidade não janta”, comum de ser escutada nas marchas do MST.
“Eu defendo muito que o alimento tem um papel fundamental nessa batalha das ideias. Hoje a logística é difícil, não é uma coisa simples. As pessoas da cidade não entendem o quanto são importantes para todo esse processo. Isso é uma tarefa de todo mundo”, opina Ariele.