Sindipetro PR e SC recebe denúncias de irregularidades em transferências na SIX

Foto: Rogério Reis/Agência Petrobras

Casos de favorecimento e assédio estão sendo investigados. Sindicato está tomando todas as medidas legais para que responsáveis sejam punidos

[Por Juce Lopes, do Sindipetro PR e SC]

O Sindipetro PR e SC recebeu denúncias de que alguns funcionários da Usina do Xisto (SIX) estão recebendo tratamento privilegiado por parte da gestão no que diz respeito às transferências e escolha de novo local de trabalho. Caso o processo de privatização da SIX seja efetivado, trabalhadores próprios que desejarem permanecer no Sistema Petrobrás serão alocados em outras unidades.

Os critérios utilizados para definir as transferências ainda não foram disponibilizados, o que gera muita ansiedade entre os petroleiros devido às incertezas quanto ao futuro. Operadores que estavam na Unidade de Pesquisa e foram transferidos sem consulta prévia para a unidade industrial estão sendo agora assediados para retornar à planta de pesquisa sem garantias de permanência em turno ou de tempo que passarão no local.

A falta de planejamento não se restringe apenas à saída de trabalhadores da SIX. A gestão também está trazendo mão de obra de outras unidades, o que gera custos desnecessários para a empresa, uma vez que esses trabalhadores terão que ser realocados novamente caso se confirme a saída da Petrobrás de São Mateus do Sul. E tudo isso à custa da população, que já sofre com os preços elevados dos combustíveis.

O Sindipetro PR e SC está investigando os casos e tomará todas as medidas legais cabíveis para que os responsáveis sejam penalizados. O Sindicato orienta ainda que as transferências dos trabalhadores e trabalhadoras devem ser negociadas coletivamente junto ao sindicato para que todos os direitos sejam garantidos. Caso você seja pressionado pela empresa em aceitar sua transferência sem negociação prévia, ou presencie essa situação, denuncie imediatamente através do e-mail [email protected] ou do telefone (41) 3332-4554. Se preferir, trate o assunto diretamente com os dirigentes sindicais nos locais de trabalho.