Sindipetro PE/PB alerta: parada do HDT da RNEST vira laboratório para terceirizar a operação

Foto: Divulgação/Petrobras

O Sindipetro PE/PB recebeu várias denúncias sobre o processo em curso de terceirização da operação da unidade de Hidrotratamento de Diesel (HDT) da Refinaria Abreu e Lima (RNEST). Segundo o sindicato, “foi designado um trabalhador terceirizado para auxílio na aplicação e retirada de bloqueios e etiquetas na parada da unidade”, atividade que é exclusiva da operação.

Veja abaixo o informe do Sindipetro:

O sindicato recebeu várias denúncias que há um processo de terceirização da operação do HDT em curso. Foi designado um trabalhador terceirizado para auxílio na aplicação e retirada de bloqueios e etiquetas na Parada da unidade. Atividades estas exclusivas da operação.

Sem qualquer informação, a gestão da unidade de Hidrotratamento de Diesel (HDT) atribuiu ao trabalhador terceirizado, atividades que pelos próprios padrões da companhia, exigem conhecimento técnico e treinamentos adequados.

Ou seja, há um descumprimento nítido dos padrões da empresa por parte dos responsáveis dessa aberração. A operação de uma planta de processo de uma refinaria exige muitos treinamentos e conhecimentos. E a parada para manutenção de uma unidade é o momento que todas as atenções devem estar focadas no isolamento de energias para que não haja acidentes. Isso só deve ser feito por profissionais bem treinados.

Longe de duvidar da competência seja de que profissional for, da empresa ou terceirizado, mas há na RNEST trabalhadores qualificados e que receberam devido treinamento para a execução dessa tarefa. Não há necessidade para tamanha exposição de um trabalhador que não foi contratado para fazer esse serviço, pondo ele e os demais companheiros de trabalho em risco, caso algo dê errado. E se algo der errado, bom, não será a vida do gestor do departamento que estará sujeita a um acidente de trabalho.

Para o sindicato, a prática de terceirização da operação é extremamente perigosa e arriscada, pois coloca todos os envolvidos numa situação de risco iminente. Isso contrasta com o atual momento da empresa e do país.

Qual a necessidade dessa prática?

[Da imprensa do Sindipetro PE/PB]