O Sindipetro-NF está mantendo entendimentos para aproximar a entidade e a categoria petroleira do Projeto Caminhos do Trabalho, que reúne pesquisadores de diversas universidades públicas brasileiras para aprofundar o conhecimento sobre o nexo entre o adoecimento de trabalhadores e as suas atividades profissionais.
Neste sentido, uma reunião entre a entidade e pesquisadoras e pesquisadores da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) foi realizada na última quinta-feira. O sindicato foi representado pelo coordenador do Departamento de Saúde, Alexandre Vieira, pela assistente social Danielle Araújo e pelo médico do trabalho Ricardo Garcia.
“É mais uma força a se somar na defesa da saúde do trabalhador e da trabalhadora. É o projeto Caminhos do Trabalho, uma cooperação técnica da Fundacentro com a UFRJ [e outras universidades] que busca atender àqueles trabalhadores que têm algum agravo à saúde e ver se esse agravo tem uma relação com o trabalho”, explica Vieira.
A categoria petroleira também foi representada pelo diretor da CNQ (Confederação Nacional do Ramo Químico), Antônio Carlos Pereira, o Bahia, e pelo diretor da FUP, Raimundo Teles. Pela universidade, participaram Marisa Palácios, Raquel Rodrigues, Stella Castro e Rogerio Santos.
Sobre o projeto
“O Projeto do Caminhos do Trabalho Brasil é uma rede de pesquisa, extensão e formação com a participação de universidades públicas, sob coordenação da Fundacentro e da UFBA, conforme termo de cooperação assinado entre as referidas instituições. A UFBA participa dos trabalhos e faz a gestão financeira das bolsas e prestação de contas ao Ministério Público e à Justiça do Trabalho em relação aos resultados do projeto”, relata o projeto.
“A rede atuará articulando atendimento direto aos trabalhadores com investigação e produção acadêmica, de modo a reduzir a subnotificação dos agravos, facilitar a adimplência de direitos e combater a sonegação fiscal, tanto diretamente, quanto subsidiando a atuação de outras instituições, além de colaborar para a formação de profissionais com capacidade de atuação consistente no campo da saúde laboral”, adiciona.
[Da imprensa do Sindipetro NF]