Sindipetro MG doa 100 botijões de gás para famílias da periferia de Betim

Em protesto contra a política de reajuste de derivados da Petrobrás, a FUP e seus sindicatos estão realizando esta semana novas ações solidárias da campanha “Combustíveis a Preços Justos”. Em Betim (MG), a ação doará 100 botijões de gás nesta quarta

[Da imprensa do Sindipetro MG]

Como parte das mobilizações contra o governo Bolsonaro e em defesa da Petrobrás – que no dia 03 completou 68 anos – o Sindipetro/MG realiza nesta quarta (06) uma ação de solidariedade na comunidade Jardim Teresópolis, em Betim. Serão doados 100 botijões de gás, também como parte da campanha nacional dos petroleiros “Combustíveis a preços justos”.

Para Kenedy Alessandro Henrique de Souza, da Associação Amigos do Terê e região e do G10 Favelas, a doação será muito importante para ajudar as famílias em situação de vulnerabilidade social, especialmente neste momento de crise, desemprego e altos preços. “Com a pandemia, então, está tudo muito difícil. Criamos, há cerca de um ano e meio, a ideia dos presidentes de rua, em que cada presidente acompanha por volta de 50 famílias de sua rua. Não enxergamos no Bolsonaro essa liderança e estamos fazendo do nosso jeito”, conta ele.  Os presidentes de rua vão ajudar na logística da distribuição na quarta-feira.

A Associação é parceira no Sindipetro/MG nesta iniciativa. Para o diretor Felipe Pinheiro, o atual momento do país – com as crises sanitária, econômica, política e social – aumentou a necessidade da solidariedade de classe. Ele lembra ações como o Petroleiros pela Vida e reforça que elas estão diretamente ligadas com a defesa da Petrobrás.

“O projeto que hoje controla a Petrobrás, sob gestão do Bolsonaro, coloca a empresa a serviço dos acionistas privados e estrangeiros, e não do povo brasileiro. Isso significou a crueldade de a Petrobrás aumentar o preço dos combustíveis, causando consequências para a inflação e piora das condições de vida, com o aumento da gasolina, do diesel e do gás”, destaca.

“É um momento de a gente se ajudar, como classe trabalhadora, e também fazer o diálogo com a sociedade, deixar claro que o gás está caro por uma decisão do governo, que tem tudo a ver com a tentativa de privatização da Petrobrás. A atual política de preços é uma forma de tornar as refinarias mais atraentes para serem privatizadas. Precisamos nos unir como sociedade para impedir mais esse retrocesso”, completa.