O Sindipetro-MG tem recebido uma série de denúncias envolvendo a gerência setorial de SMS (Segurança, Meio Ambiente e Saúde), na Regap. Na última reunião do Comitê Local de SMS, o Sindicato questionou a empresa sobre a redução de efetivo de técnicos de segurança no Horário Administrativo (HA). As denúncias que chegam agora são sobre a insatisfação geral das trabalhadoras e trabalhadores do setor sobre como a avaliação de desempenho foi usada como punição, numa clara demonstração de assédio moral.
Quando a gerência setorial de SMS apresentou os resultados da avaliação de desempenho dos trabalhadores, causou indignação geral o fato das notas, referentes ao GD (Gerenciamento de Desempenho) de 2021, terem sido rebaixadas em todo o setor. Segundo as denúncias, sem que a avaliação fosse devidamente justificada no processo de feedback.
A insatisfação é grande porque mesmo diante da redução do efetivo e do processo de terceirização e precarização do SMS, o setor esteve engajado nas atividades de prevenção à Covid-19 e na retomada de atividades presenciais como os treinamentos e paradas de manutenção. O que dá a entender que o gerente local, no entanto, tenta desqualificar toda a equipe, como uma forma de punição.
O diretor do Sindipetro\MG, Guilherme Alves, lembra que não é a primeira vez que o Sindicato recebe questionamentos sobre notas do GD. Desde a implantação do PPP (Programa de Prêmio por Performance), que ocorreu sem o aval dos sindicatos e da FUP, as denúncias são constantes, principalmente sobre os critérios subjetivos de avaliação feita pelos supervisores e gerentes e os impactos para a remuneração dos empregados. “A denúncia é muito grave. Os fatos relatados pelos trabalhadores se enquadram como prática de assédio moral de um gerente sobre todos do setor. Não podemos aceitar que um gerente use isso como uma ferramenta de punição e assédio aos trabalhadores, prejudicando-os inclusive financeiramente. É a face bolsonarista se revelando mais uma vez entre gestores da Regap.”
[Da imprensa do Sindipetro MG]