Nesta terça-feira (02) ocorreu um grande ato nacional em defesa da vida, marcando o início da campanha reivindicatória dos petroleiros. Além de reforçarem a luta por saúde e segurança, os trabalhadores reivindicaram um reajuste digno e a extensão para os aposentados e pensionistas dos níveis conquistados pelos petroleiros da ativa nos Acordos Coletivos de 2004, 2005 e 2006.
Na Transpetro Pecém, trabalhadores não emitiram PT durante a manhã.
No Ceará, o Sindipetro realizarou uma concentração em frente a Lubnor às 6h30, com atraso na rendição de turno até as 9h. De lá, os petroleiros da Lubnor e Transpetro seguiram para o Edifício Manhattan (que contempla sedes da Transpetro, E&P, AMS e Petros), onde, junto com a CUT e o Movimento Luta de Classes (MLC).
Na base de Fazenda Belém, os trabalhadores paralisaram até as 12h. Há uma demanda de mudança de regime para 4×3 em pauta que poderá levar os trabalhadores do local à greve.
O diretor financeiro do Sindipetro Ceará/Piauí, Wagner Jacinto, falou sobre diversos problemas que enfrentam hoje a categoria petroleira, desde terceirização, salário e segurança. “Tenho a informação que de os navios da Petrobras possuem apenas um trabalhador próprio em meio a 500 terceirizados. Corremos o risco de a Petrobras virar uma empresa de terceirizados, o que é inadmissível que eles façam os mesmos serviços e recebam três vezes menos, sendo que o salário do petroleiro no Brasil é um dos menores do mundo”, disse.
Em Fortaleza, ato foi encerrado no Edifício Manhattan.
Para o presidente do Sindipetro Ceará/Piauí, a petrobras nunca foi tão atacada pela imprensa como é atualmente.“ A petrobras nunca foi tão atacada pela mídia como esse ano eleitoral, o mercado já imagina quem irá ganhar e sobe as ações da empresa visando sua privatização. “Não aceitamos o Procop na segurança. São nossas vidas que estão em jogo”, concluiu.
Fonte: Sindipetro CE-PI