Por Simão Zanardi, presidente do Sindipetro Duque de Caxias
Após um Golpe de Estado, midiático e jurídico, os capitalistas tomaram o Brasil. Não tivemos uma guerra, de fato, mas as sucessões de medidas do governo golpista demonstram que o povo do Brasil foi derrotado e esta refém do mercado.
A situação é tão grave que o governo golpista quer abolir a Lei Aurea e retornar com a escravidão. Esta situação revela que a exploração do Capital sobre o Trabalho está chegando a extremos.
A gerência da Reduc já vem se antecipando a revogação da Lei Aurea e praticando trabalho escravo, pois toda situação de trabalho precário e degradante é caracterizado como trabalho escravo. A privação da liberdade não é a única forma de se praticar a escravidão.
Os trabalhadores contratados a cada dia sofrem cada vez mais com o acirramento desta situação e os gerentes da refinaria implementam a escravidão.
Quando acontece um acidente de trabalho, além do trabalhador sofrer as dores no próprio corpo, ainda sofre com a imposição da restrição da sua liberdade e se submete a condições degradantes.
O trabalhador da Estrutural que se acidentou dia 16/10 e teve uma lesão no dedo, está “escondido” numa sala da vila das empreiteiras na refinaria. Apesar de não poder desenvolver seu trabalho como mecânico, o trabalhador fica trancado. Sofre em ter que ficar escondido, sofre como vítima, pois tem a marca da dor no seu corpo, e sofre com a exposição pública diante dos seus companheiros de trabalho. Não lhe é dado o direito mínimo, de poder se recuperar da lesão.
Este é só mais um caso, entre tantos outros, pois a gerência da Reduc é escravocrata.
Via Sindipetro Caxias