Entidade convoca petroleiros para ocupar as ruas pelo fora Bolsonaro
[Da imprensa do Sindipetro BA]
Com quase 15 milhões de desempregados, botijão do gás de cozinha a R$ 100,00, o litro da gasolina beirando os R$ 7,00, inflação perto de alcançar os dois dígitos, alimentos caríssimos, aumento da conta da energia elétrica, risco de apagão e mais de 500 mil brasileiros mortos pela Covid-19, os trabalhadores, movimentos sociais, sindicais, eclesiais e da juventude, vão ocupar as ruas no 7 Setembro, para protestar e pedir o impeachment de Bolsonaro, o pior presidente que o Brasil já teve.
A direção do Sindipetro Bahia estará presente aos atos nas cidades do Salvador, Feira de Santana e Alagoinhas, e convoca a categoria petroleira a participar do movimento urgente e legítimo, que também faz parte do 27º Grito dos Excluídos, construído por igrejas, pastorais e movimentos sociais, em defesa da vida e da população mais desemparada e que tem, como lema “Na luta por participação popular, saúde, comida, moradia, trabalho e renda já!”.
Como parte do protesto contra Bolsonaro, o Sindipetro Bahia vai distribuir 300 quilos de feijão à população, “para mostrar ao presidente que o povo está passando fome e precisa de feijão e não de fuzil”, afirma o Coordenador Geral do Sindipetro, Jairo Batista, se referindo à Bolsonaro que chamou de “idiota” quem diz que tem que comprar feijão no lugar de fuzil. “Tem que todo mundo comprar fuzil, pô”, disse o mandatário da República.
“Às vésperas do 7 de Setembro, uma das datas cívicas mais importantes do país, o presidente da República aposta todas as suas fichas na tentativa de criar instabilidade institucional e tumultuar”, lamenta o Diretor de Comunicação do Sindipetro, Radiovaldo Costa. “É o capitão da discórdia e da arruaça, que continua, impunemente, com ameaças golpistas às instituições como o Supremo Tribunal Federal e o Superior Tribunal Eleitoral. Mas suas ameaças não vão nos intimidar, nós os verdadeiros patriotas, também estaremos nas ruas no 7 de Setembro”, declara.
Bandeiras de luta
São várias as bandeiras de luta que serão empunhadas pelos participantes, como a defesa da soberania nacional, mais empregos, fim do sucateamento do serviço público e das privatizações e da retirada de direitos dos trabalhadores, da população mais vulnerável, das comunidades quilombolas e indígenas. E ainda pela educação, cultura e saúde, que estão sendo aniquiladas pelo governo Bolsonaro.
A manifestação também vai chamar a atenção para os inúmeros crimes de responsabilidade que vêm sendo cometidos pelo governo Bolsonaro, para as denúncias de rachadinha que envolvem a família do presidente e para os milhões de brasileiros mortos pela Covid-19, sendo que muitas destas mortes poderiam ter sido evitadas se não houvesse no Ministério da Saúde um esquema de negociação para compra de vacina por valor três vezes mais alto do que o normal, como vem sendo denunciado e apurado na CPI da Covid.