Em resposta ao Sindipetro Bahia, a Petrobrás, encaminhou ofício à entidade sindical, no dia 30 de dezembro de 2021, informando sua concordância com a tabela de turno escolhida pelos empregados, qual seja, 4×6 (quatro jornadas de trabalho seguidas por 6 folgas), mas insiste em condicionar sua implantação à assinatura da minuta do acordo enviada em outubro/2020, a qual contém cláusula de quitação quanto aos direitos decorrentes das tabelas anteriormente aplicadas, o que se mostra inaceitável e ilegal.
O ofício encaminhado anteriormente pelo Sindipetro no dia 27/12 informava o resultado das assembleias realizadas de 6 a 22 de dezembro de 2021, destacando algumas das reivindicações aprovadas pelos trabalhadores. Entre elas:
• Implantação da Tabela de Turno de 12h, sem a cláusula abusiva.
• Acordo sobre as Transferências dos trabalhadores que ficarem no contrato de transição operacional da Petrobrás com a Mubadala
Portanto, de antemão, o Sindipetro deixou claro que os trabalhadores não aceitam abrir mão de seus direitos derivados das tabelas anteriormente aplicadas. Por isso, a resposta da Petrobrás, insistindo em manter a cláusula abusiva no acordo causou estranheza.
Busca por solução continua
Em resposta à Petrobrás, o sindicato enviou outro ofício no dia 5/01, lamentando a intolerância patronal que “sequer considerou o pleito dos trabalhadores de simples mudança na redação do parágrafo 2º da Cláusula 4ª, substituindo-se o termo “até” por “após” para, finalmente, termos a celebração do acordo”.
Apesar da intransigência patronal, o Sindipetro Bahia continua buscando o cumprimento do compromisso firmado perante o Tribunal Superior do Trabalho para implementação da tabela negociada pelas partes, destacando-se que, em relação à RLAM, a tabela escolhida pelos empregados foi expressamente acolhida pela empresa.
Nesse sentido, paralelamente ao andamento das ações judiciais que discutem a implementação da tabela de turno proposta pelos empregados e acolhida pela empresa, o Sindipetro requereu à empresa o agendamento de nova reunião de negociação em data e horário a serem propostos pelo RH, a partir do dia 24 de janeiro de 2022, para tratar não apenas dessa questão, mas também das transferências dos trabalhadores da RLAM após o contrato de transição operacional.
No ofício encaminhado à Petrobrás, a entidade sindical também reafirmou a busca pela “resolução amigável dessas questões que têm causado desgaste, instabilidade emocional e verdadeira indignação dos trabalhadores com a atual gestão da empresa”.
Clique aqui para ler o ofício enviado pelo Sindipetro à Petrobrás no dia 27/12/2021
Clique aqui para ler o ofício envaido pela Petrobrás ao Sindipetro no dia 30/12/2021
Clique aqui para ler o ofício enviado pelo Sindipetro à Petrobrás no dia 05/01/2022
Fonte – Imprensa Sindipetro Bahia