A direção do Sindipetro Bahia estará nesta sexta-feira (18) na cidade de Santo Antônio de Jesus, onde colocará em prática a ação do preço justo do gás de cozinha. Com o preço nas alturas, consequência da política de Preço de Paridade de Importação (PPI), adotada pela atual gestão da Petrobrás e também da privatização da Refinaria Landulpho Alves (RLAM), o botijão de gás, apesar de ser essencial, é hoje um objeto de luxo para muitas famílias.
Por isso, a ação desenvolvida pelo Sindipetro, há cerca de três anos, é também solidária, pois dá às famílias carentes a oportunidade de adquirir o bujão de gás a um preço justo, pelo valor que ele deveria estar sendo vendido. Porém o principal objetivo da ação é denunciar a política do governo federal de dolarização dos preços dos combustíveis. Hoje, tanto a Petrobrás como a Acelen – empresa criada pelo fundo árabe Mubadala para administrar a refinaria baiana, após privatização – apesar de produzirem com base no real, vendem os derivados do petróleo para a população pelo valor do dólar.
O sindicato vai colocar à venda 100 botijões de gás pelo valor unitário de R$ 50,00. Vão poder adquirir o gás por este valor as 100 primeiras pessoas que chegarem à Praça da Urbis 4, no bairro Nossa Senhora das Graças, em Santo Antônio de Jesus, a partir das 7h.
O Sindipetro resolveu retomar a ação do gás devido à situação vivida pelos baianos após privatização da RLAM. A Acelen comunicou no dia 1º de fevereiro, o aumento dos preços do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), o gás de cozinha. Os preços do GLP subiram entre 9,1% a 9,4% a depender do ponto de entrega e modalidade. A Bahia, devido à privatização, foi o único estado que sofreu reajuste do preço do gás este ano. A Petrobrás, mantém os preços do GLP inalterados desde 9 de outubro de 2021.
[Da imprensa do Sindipetro Bahia]