Na última sexta-feira (17), o Sindipetro Bahia juntou-se ao MPP (Movimento das Pescadoras e Pescadores Artesanais), à Brigada do Congresso do Povo, ao MST e ao Levante Popular da Juventude em uma ação de apoio à comunidade de Ilha de Maré.
Foram distribuídos botijões de gás de cozinha, cestas básicas e produtos de higiene para a população. Nossos diretores e parceiros também tiveram a oportunidade de conversar com a comunidade pescadora e marisqueira sobre a política de preços adotada pela Petrobrás, denunciando a paralisação da U-6 da Refinaria Landulpho Alves, localizada em São Francisco do Conde, na Bahia, que provoca uma redução da produção de GLP nacional.
Em plena pandemia, os preços do gás de cozinha continuam aumentando, mesmo após a queda no valor do barril de petróleo. A má fé da gestão atual da Petrobras, defendendo apenas os interesses dos acionistas, tem prejudicado toda a população, sobretudo a de baixa renda, e teve um grande impacto na comunidade de Ilha de Maré.
“Discutimos o preço dos derivados de petróleo e a importância da Petrobrás como empresa pública, tendo a atuação social de impulsionar nossa economia”, conta Jairo Batista, coordenador geral do Sindipetro Bahia.
A luta dos petroleiros e petroleiras está alinhada à das entidades da plataforma opéraria e camponesa, assim como à dos pescadores, pescadoras, marisqueiros e marisqueiras. Queremos uma Petrobrás estatal exercendo o seu papel social junto ao povo brasileiro e mantendo a sua atuação no Brasil e na Bahia.
[Via Sindipetro-BA]