Sindipetro Bahia fecha o ano com ação do preço justo do gás em Feira de Santana

As ações do preço justo vão continuar no ano de 2022

[Texto e fotos da imprensa do Sindipetro BA]

A última atividade do gás a preço justo do ano de 2021 aconteceu nesta segunda-feira (20), na cidade de Feira de Santana, onde desde a madrugada muitas pessoas começaram a formar uma fila para participar da campanha do Sindipetro Bahia.

Foram vendidos 100 botijões de gás ao preço unitário de R$ 50,00 para as primeiras pessoas que chegaram à Rua Pax, no bairro Subaé. O restante do valor do “bujão”, que já ultrapassa os R$ 100,00 em muitas localidades, foi subsidiado pelo Sindipetro Bahia.

“Com essa ação, concluímos as atividades do ano que foi intenso, com muitas realizações, ações e campanhas, buscando mudar a política de preços da Petrobrás e combater a privatização da empresa, evitando os prejuízos ao brasil e ao povo brasileiro” destaca o Diretor de Comunicação do Sindipetro, Radiovaldo Costa.

Para ele, as ações foram muito gratificantes porque “além de conseguir pautar na mídia – com grandes repercussões- e na sociedade a responsabilidade da atual gestão da Petrobrás sobre os altos preços dos combustíveis, também conseguimos atender famílias carentes, muitas que estão usando o álcool ou a lenha para cozinhar, pois não têm condições de comprar um botijão de gás. As filas grandes nas centenas de bairros e cidades por onde passamos são o retrato do Brasil atual : o retrato da fome e da miséria”.

Uma das moradoras do bairro, Larissa Santana, que ajudou o Sindipetro a organizar a ação no bairro do Subaé, ressaltou que “ações como essa são de extrema importância, sobretudo para o nosso bairro e por isso a população acolheu da melhor forma”.

Essas ações estão ocorrendo em toda a Bahia e em vários outros estados do Brasil. A intenção é denunciar a atual política de preços dos combustíveis, implementada pelo governo Bolsonaro no Brasil.

O Coordenador da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar explica porque os petroleiros têm repetido a frase: “se está caro, a culpa é do Bolsonaro”. “O governo federal, que é o acionista majoritário controlador da Petrobrás, poderia interferir nesta política de preços, que atrela os nossos combustíveis, inclusive o gás de cozinha à variação do dólar e às custas de importação dos derivados, mesmo o Brasil sendo autossuficiente em petróleo, mesmo o nosso país tendo refinarias para refinar o petróleo e distribuir os seus derivados a preço justo para a população brasileira”, denuncia.