Nos últimos dois meses, o laboratório da Replan operou, por várias vezes, com um número de trabalhadores abaixo do mínimo definido entre a empresa e o Sindicato. O acordo estabelece, pelo menos, quatro funcionários por jornada, mas tem sido prática comum no setor a presença de três trabalhadores. O Sindicato questionou a refinaria e aguarda o agendamento de uma reunião.
A empresa não tem substituído o trabalhador que falta ao serviço, seja por licença médica, férias ou outro motivo. A equipe se mantém reduzida, mas a carga de trabalho continua a mesma, o que tem causado preocupação e insegurança dos funcionários.
“Para o pessoal do laboratório, a utilização do código 1052 é como cabeça de bacalhau: todos sabem que existe, mas ninguém nunca viu”, afirmou o diretor do Unificado Gilberto Soares, o Giba.
Além da segurança, o Sindicato também se preocupa com outra questão, a terceirização da mão de obra. Alguns serviços do setor, como análises de água e da UTDI, já estão sendo feitos por empresas externas. “Só esperamos que não seja uma tentativa da gerência de precarizar as condições de trabalho do laboratório”, declarou o sindicalista.
A direção do Sindicato já conversou com os trabalhadores do setor e aguarda agora o posicionamento da refinaria.
Fonte: Sindipetro Unificado-SP