Sindicato dos Químicos e Petroleiros da Bahia repudia atitude da Petrobrás que buscou a Justiça do Trabalho para barrar greve nas sondas

Na manhã de hoje, os dirigentes sindicais foram surpreendidos com a visita de um oficial de Justiça nas sondas…





Sindicato dos Químicos e Petroleiros da Bahia

O Sindicato dos Químicos/Petroleiros repudia a atitude da direção da Petrobrás que em vez de buscar negociar uma saída para a greve dos trabalhadores terceirizados que atuam nas sondas da Bahia, decidiu buscar a Justiça do Trabalho para barrar o movimento. Na manhã de hoje, os dirigentes sindicais foram surpreendidos com a visita de um oficial de Justiça nas sondas. A assessoria jurídica do sindicato já está acompanhando esta tentativa truculenta da empresa. O Sindicato dos Químicos e Petroleiros  da Bahia denuncia ainda a pressão da Gerência Executiva de Sondagem Terrestre, da Gerência Executiva Norte/Nordeste e da Gerência Geral da UO-BA para que os trabalhadores voltem ao trabalho.

As ameaças dessas gerências de entrar com interdito proibitório e abusividade da greve se intensificaram nas reuniões na terça (01) e quarta-feira (02) com as representações sindicais, no Conjunto Pituba. Mesmo com todas as ameaças, a greve prossegue firme e forte, com adesão total dos trabalhadores que paralisaram as atividades nas quatro sondas que a Petrobrás mantém em Araçás, Entre Rios e Pojuca. Amanhã (04), em assembleia, os trabalhadores vão avaliar se mantém a greve. Por várias vezes, a FUP e Sindicatos, tentaram abrir uma negociação com a Gerência de Construção de Poços Terrestres (CPT) para formalizar um conjunto de cláusulas nos novos contratos de prestação de serviço para proteger os direitos básicos dos trabalhadores. A luta é para garantir respeito a regimes e jornadas, preservação dos postos de trabalho e salários, manutenção de benefícios, entre outros direitos conquistados a duras penas nestas duas últimas décadas.