Sindicato denunciará ao MPT as irregularidades das mudanças de níveis da Petrobrás na BA

Sindipetro BA

A direção do Sindipetro Bahia tem recebido dezenas de denúncias e já divulgou parte delas em edições do Diálogo impresso e eletrônico, o assunto tem gravidade, mas a direção da Petrobrás adotou o silêncio como resposta. A assessoria jurídica levanta novas denúncias chegadas à entidade e estuda o meio mais adequado para questionar a violação ao ACT ainda vigente no Ministério Público do Trabalho (MPT) e à própria direção da estatal no Rio, através da FUP.

Os casos já relatados nas áreas da UO-BA e PBio agora juntam-se ao da UTE-RA. São centenas de casos relatados pelos trabalhadores prejudicados pela ação inescrupulosa e arbitrária de pessoas que tomam a si a responsabilidade pela violação do Acordo Coletivo de Trabalho e que, tenham certeza, responderão pelo crime.

Aos fatos: as denúncias mostram como a máfia dos níveis atua para beneficiar apadrinhados e prejudicar quem merece a promoção. Supervisores informam aos que receberam níveis em razão do decurso de tempo (18 meses) – casos em que se atingiu as metas, mas não foi contemplado no tempo de 12 meses por falta de verba – que não se poderia receber níveis agora, mesmo que atingissem a meta e houvesse verba, por  não poder receber duas vezes em prazo inferior a 12 meses.

 

Para entender melhor:  

Julho/ 2011 – trabalhador recebeu nível  

Julho/2012  – trabalhador atingiu as metas, mas não recebeu nível por falta de verba  

Janeiro/2103  – trabalhador recebeu nível por 18 meses  

Julho/2013  – supervisor informa ao trabalhador que atingiu a meta e tem verba para ser contemplado com nível, que este não pode receber agora e somente irá receber em janeiro/2014.

 

O direito ao avanço na carreira em 12, 18 ou 24 meses foi jogado na lata do lixo, o ACT violado. Quem recebeu por 18 meses não poderá receber no mesmo ano mesmo que tenha atingido as metas e tenha verba suficiente no novo exercício.