Sindipetro SP
O descaso e o jogo de empurra-empurra da Transpetro para implementar os ambulatórios faz com que os trabalhadores tenham que contar com a sorte no dia dia do trabalho.
O Terminal de Rio Pardo, onde existe o sistema de confinamento para os trabalhadores (o acesso a ao local é complicado), não possui nenhum ambulatório e não tem médico ou enfermeiro no local. Caso ocorra alguma emergência no local uma ambulância levará aproximadamente 2h30 para chegar e mais 2h30 para levar o trabalhador a algum posto de saúde.
Outro terminal com problemas similares é o de Guarulhos. O número de trabalhadores aumenta a cada dia no local; recentemente foi inaugurado o Laboratório e para o próximo ano está prevista a chegada da malha do gás. Mesmo assim, a empresa conta com a sorte, pois não disponibiliza ambulatórios e uma equipe de saúde para atender os trabalhadores.
Mais um caso emblemático do modelo de gestão da Transpetro é o Terminal de São Caetano do Sul, que possui um ambulatório construído há mais de ano e, mesmo assim, a equipe médica tem de ficar acomodada num contêiner totalmente desestruturado para atender os petroleiros. Até hoje o novo ambulatório não foi “inaugurado”, pois falta saber de onde virá verba para adequá-lo às normas legais.
Terminais como Barueri, Guararema e o Osbra estão em situações semelhantes. A Transpetro brinca de roleta russa com os trabalhadores, em qualquer emergência, a empresa não tem condições de agir rapidamente.