Sindicato denuncia assédio moral cometido na Fafen-PR

Sindiquímica PR

O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Petroquímicas do Estado do Paraná (Sindiquímica-PR) denuncia o assédio moral cometido por gestores da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados da Petrobras do Paraná (Fafen-PR) contra um operador da Estação de Tratamento de Efluente da empresa.

Na ocasião, ooperador, no cumprimento de procedimento padrão, se recusou a acatar a ordem de desviar o efluente contaminado direto para o rioBarigui sem o tratamento adequado e por conta disso sofreu grande assédio moral e desrespeito por parte de dois superiores da Estação de Tratamento de Efluentes da Fafen-PR.

O Sindiquímica-PR procurou a gerência da Fafen-PR em busca de esclarecimentos sobre o ocorrido, tanto pelo assédio ao trabalhador quanto pelo descumprimento do procedimento por parte da empresa, mas sem respostas esclarecedoras o fato foi abafado.

A única resposta dada pela empresa ao Sindicato foi a indicação de um pedido de desculpas por parte dos superiores ao trabalhador assediado, a empresa sequer teve a preocupação de se redimir diretamente com o trabalhador e tampouco se preocupou em promover mudanças relacionadas a questão ambiental.

Esta é a postura da Fafen-PR, ao invés de parabenizar o funcionário pelo cumprimento das normas, o assedia, desrespeita e ameaça por cumprir o seu trabalho corretamente. Para o Sindicato fica claro que esta ocorrência mostra o desrespeito da Petrobras e suas filiais pelo meio ambiente e também pelos trabalhadores.

De acordo com a diretoria do Sindiquímica-PR a postura adotada pela gerência da Fafen-PR é uma continuidade da antiga gerência da Vale, que além de não respeitar seus trabalhadores ainda os assedia, chantageia e os expõe a situações constrangedoras no ambiente de trabalho.

“Não podemos admitir que a gerência da Petrobras tenha esse tipo de atitude com os trabalhadores. Nós como Sindicato não permitiremos que ações de assédio como essa se tornem parte da rotina dos petroquímicos. O trabalhador precisa ser respeitado e ter os seus direitos garantidos e nós lutaremos incansavelmente para que isso seja cumprido”, afirmou o diretor do Sindiquímica-PR Ademir Jacinto da Silva.