Sindipetro-RN
No início de maio, o SINDIPETRO-RN promoverá três seminários regionais para debate das questões referentes ao regramento da PLR. Os dias, horários e locais agendados são: 2 de maio, das 14 às 16h00, em Mossoró (Base-34); 3 de maio, das 8h00 às 10:00, no Alto do Rodrigues, e das 12h30 às 13h30, no Polo Guamaré; e, 4 de maio, das 15h00 às 17h00, em Natal. Alguns desses eventos deverão ser transmitidos pelo SINDIPETRO-RN, em nosso sítio na Internet.
Em seminário nacional, realizado no último dia 30 de março, FUP e sindicatos filiados aprofundaram a discussão sobre a necessidade de definição de regras claras e democráticas para a distribuição da PLR e destacaram que é fundamental que as entidades ampliem esse debate com os trabalhadores, nas bases, realizando encontros locais para ouvir a categoria.
Durante o evento, foram identificados os principais pontos de insatisfação em relação à contraproposta da Petrobras, e que já haviam sido questionados pela FUP, em reunião com a Empresa, realizada no último dia 26. Entre os tópicos divergentes está a proposta de vinculação da PLR aos lucros líquidos, oferecendo aos trabalhadores 4,5% desse total, desconsiderando a resolução do DEST.
Para o coordenador geral do SINDIPETRO-RN, Márcio Dias, “a proposta tenta desvincular a PLR, não só da legislação vigente, mas, também, de uma reivindicação histórica da categoria, que visa alcançar o valor máximo de 25% sobre os dividendos pagos aos acionistas”. Márcio Dias adverte que a proposta “desvirtua o significado da sigla PLR, que é a extensão aos trabalhadores do acesso aos RESULTADOS da Companhia, o que vai além dos lucros líquidos”. Ele lembra que “a contraproposta atual não garante um piso para a PLR e piora a atual forma de distribuição”.
Ainda segundo o coordenador, “preocupa a possibilidade, especulada pela Petrobras, de que venham a ser definidas metas, uma vez que a categoria não tem poder de decisão sobre os assuntos de gerência da Empresa”. Esta cláusula abre espaço, inclusive, para a distribuição de lucros de maneira independente pela Petrobrás aos acionistas, fugindo ao controle dos trabalhadores. “Também corremos o risco da volta do suBÔrNUS, uma prática repudiada pela categoria e veementemente combatida por este Sindicato” – alerta Márcio Dias.