O Sindipetro/MG cobra que sejam tomadas, com urgência, medidas para coibir invasões com roubos de equipamentos e tentativas de furtos dentro da unidade
[Do Sindipetro-MG]
No dia 12 de dezembro, o Sindipetro/MG enviou um ofício ao gerente geral da Usina Termelétrica de Ibirité, Ricardo Feiten e ao gerente setorial de negociação sindical, Jonathan Xisto de Oliveira, para cobrar que sejam tomadas, com urgência, medidas para coibir invasões com roubos de equipamentos e tentativas de furtos dentro da unidade.
A situação chegou ao conhecimento do Sindicato por meio do relato de trabalhadores. A informação é de que, no último dia 11/12, houve até mesmo uma ocorrência policial que culminou com a prisão em flagrante pela Polícia Militar de uma pessoa furtando equipamentos nas dependências da Usina.
Em reuniões da CIPA, ao longo dos meses, representantes dos trabalhadores e do Sindicato realizaram uma série de questionamentos sobre as providências a serem tomadas diante das constantes ocorrências. A empresa foi alertada, especialmente, sobre o risco para os trabalhadores que atuam no período noturno. As medidas tomadas pela Usina, no entanto, foram ineficazes, e os roubos e invasões não cessaram. Em alguns casos, houve situações mais próximas da unidade industrial, como a ocorrida em container ao lado da Torre de Resfriamento.
Diante desse quadro de iminente risco à segurança que gera temor entre os trabalhadores, o Sindipetro/MG exige que medidas emergenciais sejam tomadas. Entre elas: aumento do efetivo da segurança patrimonial para 3 vigilantes; determinação de restrições nas rondas operacionais e melhoria imediata na iluminação de pontos críticos e isolados.
A situação é ainda mais preocupante porque a empresa contratada responsável pela segurança patrimonial da Regap e UTE Ibirité não pagou o 13° salário nem depositou o salário deste mês (previsto para o 5° dia útil), incluindo o vale alimentação e vale transporte.
“Os trabalhadores do horário noturno estão com medo de sair à noite para fazerem suas rondas e manobras. Os vigilantes, além de trabalharem com efetivo reduzido e estarem mais expostos, estão sem receber! Isso tudo é um desrespeito e um descaso com a vida e a segurança da nossa categoria”, denuncia o coordenador-geral do Sindipetro/MG, Alexandre Finamori.
Tendo em vista a gravidade da situação, o Sindicato cobra urgência para que as medidas sejam tomadas e fique garantida a segurança dos trabalhadores.