A direção do Sindipetro Bahia participou nesta quinta (27\08), do movimento grevista dos vigilantes que trabalham nas unidades da Transpetro em Madre de Deus e Candeias. Os diretores Adailson Marcelo, André Araújo e Gilson Morotó, representando o sindicato, apoiaram a greve que foi deflagrada pelo corte do Adicional de Posto Especial (APE), que representa 30% do salário básico dos trabalhadores. Os diretores do Sindipetro Bahia participaram da mobilização dos vigilantes e das negociações em busca de uma alternativa para o impasse.
Segundo André Araújo, o adicional representa uma conquista histórica da categoria dos vigilantes na Bahia, pois foi criado para minimizar a gritante diferença entre os salários pagos em relação a outros estados. Mesmo exigindo qualificação análoga à existente nos demais contratos de Segurança Patrimonial da Petrobrás, os salários pagos na Bahia eram bastante inferiores.
Infelizmente, em virtude da irresponsável redução de custos que está em curso no Sistema Petrobras, a gestão negligencia a vida e a integridade física dos trabalhadores e corta as verbas destinadas à segurança. A direção do sindicato considera que essa forma de diminuir “custo a qualquer custo na segurança”, que já ocorreu na UO-BA, resultou em significativas perdas de patrimônio material e também da vida de vigilantes.
O Sindipetro Bahia apoia a luta desses trabalhadores e deixa bem claro que essa é mais uma etapa do plano nefasto de corte de direitos da categoria, como forma de reduzir custos. Agora as vítimas são os vigilantes, mas quais serão as outras categorias que pagarão este mesmo preço?
Fonte: Sindipetro BA