Prensa Latina
“Os trabalhadores de Guayana apoiam ao governo do presidente, Hugo Chávez, e rechaçam a presença, em suas indústrias do candidato opositor”, afirmou na sexta-feira (31) o dirigente de um dos maiores sindicatos da Venezuela, José Acarigua Rodríguez.
Em declarações para a rede Venezuelana de Televisão o dirigente ressaltou a resposta governamental e do próprio mandatário diante das calamidades provocadas pelas chuvas em várias partes do país e da tragédia que ocorreu na refinaria de Amuay.
“A reação perante essas situações da oposição e dos meios de comunicação privados que o apoiam foi desumana”, disse o secretário de Finanças do Sindicato Único de Trabalhadores da Indústria Siderúrgica e seus Similares (Sutiss).
Aludiu para a roupa que Henrique Caprilles usou em recente visita na zona de Guayana, no estado Bolívar, e comentou que o candidato presidencial da oposição de “disfarçou” de trabalhador quando todos sabem que é filho da alta burguesia.
“Em suas visitas no país ele [Caprilles] se desfaça de “chapeuzinho vermelho”, mas os trabalhadores não esquecemos que foi um dos protagonistas do golpe de Estado de 2002 e da greve petrolífera do ano seguinte”, afirmou.
Acarigua criticou também os comentários feitos pelos meios de comunicação privados e particularmente da rede televisiva Globovisión em relação ao encontro que os trabalhadores da Siderúrgica de Orinco (Sidor) – a maior do ramo no país – sustentaram na semana passada com Chávez. “Esses meios ressaltaram supostas críticas dos trabalhadores da Sidor, com o objetivo de induzir a ideia de um enfrentamento com o mandatário”, lembrou.
