Acontece hoje na sede do Sindipetro-NF em Macaé, o Seminário de Saúde e Segurança dos Petroleiro do Norte Fluminense. O diretor Tadeu Porto conduziu o momento da aertura do evento, lembrando que a data foi escolhida por marcar o Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes de Trabalho. Ressaltou que de 1988 a 2015 tivemos 134 óbitos na Bacia de Campos, sendo 95 com terceirizados e 38 com trabalhadores da Petrobras.
Os participantes fizeram um minuto de silêncio em memória das vítimas da indústria do petróleo na região.
Em seguida a mesa foi composta pelo membro do Conselho Administrativo da Petrobrás, David Barcelar, o Coordenador do Deptº de Saúde do NF, Norton Cardoso, o Coordenador da FUP (Federação Única dos Petroleiros), José Maria Ferreira Rangel e o Coordenador Geral do SindipetroNF, Marcos Breda. Todos os membros da mesa falaram da importância da organização da Cipa, num momento de ataque aos direitos da classe trabalhadora, com a aprovação do PL 4330.
O Coordenador do NF, Marcos Breda, agradeceu a presença, falou da importância da categoria estar no sindicato e da história de luta que o Sindipetro-NF tem em relação à Saúde e Segurança. “Tive acesso a boletins sindicais anteriores ao acidente da P-36 e pude perceber que desde sua criação o NF mantém o enfrentamento em relação a essas questões. Após a P-36 essa luta virou uma obsessão” – afirmou.
Breda ressaltou que a direção tem tido uma atuação qualificada nos fóruns de saúde em que participa, sempre com dados, fatos e técnica, associados à política. “Nossa qualificação pode ser demonstrada, quando após o último acidente com o FPSO São Matheus, nossa diretoria foi chamada para dar suporte devido a essa experiência. Nossa intenção é seguir sempre esse caminho” – disse Breda.
Após esse momento, tiveram início as palestras sobre “Conjuntura política” com o representante do Dieese, Cloviomar Cararine e a respeito do papel do Cipista, com o assessor jurídico do Sindipetro-NF, Dr. Carlos Eduardo Azevedo Pimenta.