A categoria petroleira do Norte Fluminense está reunida nas sede do sindicato em Macaé participando do Seminário para Construção da Greve Petroleira de 2017. Cerca de 50 petroleiros e petroleiras participam da atividade que tem duração de dois dias.
Na manhã desta segundo aconteceu uma mesa sobre Conjutura, com o assessor político/jurídico da FUP e Sindipetro-NF, Carlos Pimenta e o assessor do Dieese, Iderley Colombini.
Às 14h teve início um mesa a Mesa Luta de Classes e experiência de greves, com o professor e militante político, Hélder Molina e o diretor do SindQuímica-PR, Santiago da Silva.
Molina falou dos diversos golpes que a burguesia deu no país e da luta da classe trabalhadora durante os tempos para conseguir ampliar seus direitos no páis. “É necessário aprender com a luta de classes e com o processo histórico e eles servirem de referência para nós” – disse.
Para o professor o golpe e a retirada de direitos que acontecem em nosso país tem o impreialismo por trás e está acontecendo em toda América Latina. Ao final de sua explanação Molina fez questão de ressaltar que o partido político da classe dominante é a mídia.
Já Santiago da Silva falou da experiência que o SindQuímica-PR acumulou com as greves na Fafen, quando estava privatizada. Uma greve que mostrou a importância do sindicato criar vínculos com o trabalhador e estar sempre próximo. “É importante nos aproximarmos da vida do trabalhador como colegas e mostrar que só através da coletividade podemos conquistar algo concreto para todos” – concluiu Santiago.
O Seminário continua nesta terça, às 8h com a mesa Estratégia de greve que irá traçar as principais ações a serem feitas com base nos obstáculos definidos anteriormente.
Fonte: Sindipetro-NF