Após três rodadas de negociações, caminhando para a quarta, sem avanço nem boa vontade de gerentes, a diretoria da Cegás se mostra cada vez mais intransigente com a categoria, que está em estado de greve, marcada para próxima terça-feira (27).
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Na reunião marcada para hoje, quando a diretoria da Companhia tinha se comprometido a apresentar propostas sobre as inúmeras reivindicações da categoria, eles se limitaram a “levar para o Conselho de Administração da Companhia, o percentual de 3% real em janeiro de 2015″. A proposta foi ridicularizada pela própria categoria no whatsapp. “Eu quero a proposta para 2014″, disse um dos trabalhadores.
Segundo o diretor financeiro do Sindipetro, Emanuel Menezes, a categoria não pode ficar refém da enrolação e má vontade da diretoria da Cegás. “Os gerentes têm todos os dados e estudos em mãos, o que existe é uma tentativa de cansar e desgastar o movimento grevista. Nós estamos e sempre estaremos abertos à negociação, mas quando sentamos numa mesa esperamos propostas concretas e até agora só tivemos adiamentos”, disse.
Entenda
Na última terça-feira (20), trabalhadores e trabalhadoras da Cegás, somados ao Movimento Luta de Classes (MLC) e da Central Única dos Trabalhadores (CUT-CE), deliberaram estado de greve e outras pautas. Confira:
1. Aprovação da pauta de reivindicações da categoria e instauração de negociação coletiva visando à data-base de 1º de janeiro de 2014;
2. Autorização à diretoria do Sindipetro para realizar negociações coletivas, Acordos Coletivos e, frustradas as negociações, defender-se e/ou instaurar dissídio coletivo de trabalho, bem como, delegar poderes para tanto;
3. Caráter permanente da Assembleia Geral, até a aprovação do Acordo Coletivo ou instauração do Dissídio, fórum que poderá ser convocado independente de outro edital;
4. Aprovação do estado de greve;
5. Deflagração de movimento grevista, através de paralisação coletiva do trabalho, com data para o dia 27 de maio de 2014;
Fonte: Sindipetro -CE
