Com o objetivo de apoiar as trabalhadoras a viabilizar a manutenção do aleitamento materno, após a licença maternidade, nessa última terça-feira (14) foi inaugurada a Sala de Amamentação das petroleiras da Refap. A iniciativa é uma reivindicação do Coletivo de Mulheres Petroleiras da FUP, que levaram a proposta à discussão e que acabou sendo conquistada no Acordo Coletivo 2013/2015. Entre os preceitos que basearam a criação das salas de amamentação, está o reconhecimento pela legislação brasileira de apoio à mãe trabalhadora, que inclui ainda a garantia do emprego desde a gestação, a licença remunerada, o apoio à prática do aleitamento materno e a presença de acompanhante durante o parto e no período pós-parto.
Uma rotina da natureza materna
As mulheres que amamentam e se afastam de seus filhos em virtude do trabalho precisam esvaziar as mamas durante a jornada, para manter a produção de leite. Na maioria das vezes não há nas empresas um lugar apropriado para isso, o que impede que a mulher aproveite o leite retirado para oferecer ao seu filho posteriormente. Por isso, a importância da sala de amamentação.
Um local adequado à coleta de leite materno
O local se destina principalmente a coleta e ao armazenamento do leite materno, que será oferecido à criança em outro momento.
A RDC nº 171/2006 (Resolução de Diretoria Colegiada/Agência Nacional de Vigilância Sanitária) determina que as salas tenham:
· Tamanho adequado;
· Cadeira confortável para a coleta;
· Instalação de 01 ponto de água fria e lavatório, para atender aos requisitos de cuidados e higiene das mãos e dos seios na coleta;
· Refrigerador com termômetro para monitoramento diário da temperatura;
· Ambiente tranquilo e confortável, que dê privacidade a mulher;
· Devem ser disponibilizados pelo serviço, ou pelas próprias trabalhadoras, frascos para a coleta e o armazenamento do leite e recipientes térmicos para os eu transporte.
Fonte: Sindipetro RS