Encerradas as campanhas de Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) e de Participação nos Lucros e Resultados (PLR), o Sindipetro/MG solicitou à gestão da Refinaria Gabriel Passos (Regap) a retomada das reuniões locais de SMS e RH. Nesses encontros são encaminhadas as denúncias da categoria petroleira e busca-se soluções para problemas que afetam as condições de trabalho das trabalhadoras e trabalhadores da unidade.
Na pauta sobre SMS, o Sindicato destaca as recentes ocorrências de incêndios no Coque, assim como as falhas de equipamentos críticos, justamente após um período de seguidos acidentes muito graves durante as Paradas de Manutenção. O Sindicato quer saber qual o plano de ação da empresa para reverter o quadro de sucateamento e desmonte da gestão de SMS na refinaria.
Outra constante preocupação da categoria, que será tratada nas reuniões, é sobre a recomposição do efetivo e situação dos transferidos. O Sindicato também cobrará as medidas relativas à saúde mental das petroleiras e petroleiros. Também está na pauta a necessidade de reavaliação dos treinamentos de segurança em formato EAD. Além disso, serão levadas à gestão da Regap demandas antigas como a colocação de toldo na portaria principal, essencial nos períodos de chuvas.
Sobre o RH, a diretoria do Sindipetro/MG cobrará respostas sobre os questionamentos que persistem na base relativos ao transporte e à alimentação dos trabalhadores. O Sindicato também chama a atenção para uma série de demandas acumuladas e sem respostas sobre a situação dos trabalhadores contratados, entre elas a exigência de Plano de Saúde e Odontológico para os trabalhadores e seus dependentes.
A gerência local já sinalizou que as reuniões serão retomadas em março. No entanto, o Sindicato continuará cobrando respostas imediatas nas questões mais urgentes. “Após anos de descaso das gestões anteriores com as demandas da categoria, esse é o momento de virar a página. Esforços contínuos têm sido feitos nas negociações nacionais de pautas importantes para toda a categoria. Agora é a vez de avançarmos nas pautas locais com a melhoria das condições e relações de trabalho no processo de reconstrução da empresa”, avalia o diretor do Sindipetro/MG, Felipe Pinheiro.
[Sindipetro MG]